Muitos candidatos têm dificuldade em colocar em palavras os motivos que os levaram a ser policiais militares. Usando como um dos principais argumentos “querer ajudar as pessoas” ou “gostar de ajudar as pessoas”. A maioria, por sua vez, se contradiz quando precisa explicar o que tem feito para ajudar. Então, candidatos, para vocês se encontrarem nesse termo e poderem pensar com mais clareza sobre esse aspecto para a Fase do Psicológico PM, nós iremos falar um pouco sobre isso hoje.
Não ter Disposição para o Trabalho pode te reprovar. Da uma olhada nas estatísticas de Aptos e Inaptos do Concurso PM do Edital nº1/321/18, dados divulgados no Diário Oficial.
Existem duas coisas importantes aqui que precisamos nos atentar. A primeira é: “O que significa ajudar as pessoas?”. E a segunda: “Como a Polícia Militar ajuda as pessoas?”. Vamos falar da parte fácil. Ajudar as pessoas! Você não precisa de uma farda para ajudar as pessoas. Já pensou sobre isso?
Como eu tenho ajudado as pessoas que me cercam
Se você, candidato, ajuda sua família, seus amigos, colegas de trabalho… Parabéns! Você está ajudando outras pessoas, mas… Imagina se você não ajudasse! Se você só ajuda as pessoas que você conhece não significa que você de fato goste de ajudar os outros. Quando falamos de ajudar outras pessoas falamos de ajudar, também, pessoas que não conhecemos.
Ah, mas você ajuda pessoas que você não conhece ou tem pouco contato no seu trabalho. Você faz coisas além da sua função. Muito legal isso da sua parte. Mas também não vai contar como ajudar as pessoas. Porque querendo ou não, você está fazendo isso durante seu período de trabalho e no fim do mês vai receber o seu salário. Ajudamos as pessoas sem receber NADA em troca (inclusive seu salário).
Iniciativas que podemos tomar para ajudar pessoas, mesmo as que não conhecemos
Por fim, temos aquelas pessoas que ajudam pessoas que não conhecem e sem ganhar nada em troca. Pode ser andando na rua e comprando salgado para algum morador de rua ou dando moedas para alguma criança trabalhando no farol. Mas tem mais uma coisa que importa quando gostamos de ajudar as pessoas: Ninguém precisa me pedir ajuda para eu fazer algo. E é essa iniciativa que a Fase do Psicológico PM espera de seus futuros soldados.
Definitivamente, você irá receber um salário para trabalhar como Policial Militar, e pode até pensar “Ah, se eu estou recebendo por isso eu não estou REALMENTE ajudando as pessoas”. Mas é aí que tá, você enquanto Policial Militar deverá agir com generosidade e compaixão para com os cidadãos. E isso não pode ser pago com dinheiro.
Levando tudo isso em consideração: doações de sangue; participar ativamente de ONGs; trabalhos comunitários; atividades comunitárias da igreja; dentre outras atividades são coisas que pessoas que gostam de ajudar as outras pessoas fazem. Por que não buscar a organização mais próxima de você e começar a ajudar para deixar seu discurso mais consistente, até mesmo durante sua entrevista da Fase Psicológico PM?
Conta pra gente, candidato, o que você costuma fazer pra ajudar as pessoas? Comenta ai em baixo! Nunca é tarde pra começar. Não se esqueça de conferir o curso de Desenvolvimento Pessoal, que irá te dar um suporte na busca por autoconhecimento. Não deixe também de conferir os outros artigos aqui do nosso blog. Sempre trazemos novas informações acerca dos próximos concursos, e artigos sobre a Fase Psicológico PM.
Também iremos deixar aqui para vocês o perfil e o contra perfil do Edital PM, para que você possa relembrar o que é exigido.
PERFIL PSICOLÓGICO DO SOLDADO PM DE 2ª CLASSE
Perfil exigido
- Flexibilidade moderada – ausência de rigidez na conduta, no limite em que não comprometa sua conduta no bom desempenho da função;
- Disposição para o trabalho– capacidade para suportar longa exposição a agentes estressores, sem permitir que estes causem danos físicos ou mentais, sendo capaz de manter um bom nível de energia interna da qual o indivíduo dispõe para interagir com o meio;
- Capacidade de liderança – potencial para agregar as forças da comunidade, valendo-se de criatividade e proatividade, sem abdicar da autocrítica quem mantém o equilíbrio das ações;
- Relacionamento interpessoal adequado – adequado nível nas relações humanas, estejam em conflito ou não, que permita aperceber-se do comportamento dos outros do mesmo modo em que consegue comunicar-se apropriadamente;
- Inteligência – grau de inteligência geral (fator G) dentro de faixa mediana padronizada para a análise, aliado à receptividade para incorporar novos conhecimentos e reestruturar conceitos já estabelecidos, com potencial de memorização, a fim de dirigir adequadamente seu comportamento;
- Fluência verbal– facilidade para manipular os termos linguísticos na expressão do pensamento, através da verbalização clara e eficiente, expressando-se com desembaraço, sendo eficaz na comunicação;
- Resiliência – potencial para superar frustrações e reveses, valendo-se da aprendizagem das vivências para desenvolver melhor suas atividades, tornando-as mais produtivas.
CONTRA PERFIL
- Descontrole emocional– utilização do potencial emocional sobrepondo-se ao racional, comprometendo o comportamento, seja por impulsividade, ansiedade ou agressividade descontrolada;
- Sinais Fóbicos– presença de sinais de medo patológico ou irracional, com dificuldade para manter o autocontrole;
- Falta de domínio psicomotor– ausência de habilidade cinestésica, por meio da qual o corpo se movimenta com eficiência, atendendo com presteza as solicitações psíquicas e ou emocionais.
Caso queira saber mais, entre em contato com nossa Central de Atendimento através do telefone (11) 4237-2000, no Whatsapp do nosso departamento (11) 94453-4252 ou envie um e-mail para supervisao@palestragratuita.com.br.
Esse foi nosso último artigo do ano de 2018. Nós do Curso Palestra Gratuita te desejamos um Feliz Natal, e um próspero Ano Novo, cheio de boas energias para te ajudar na busca pelo seu APTO!
